A influência das redes sociais na comunicação humana

8 de julho de 2019

Desde a tenra época, o ser humano conseguiu sobreviver e manter sua espécie praticamente depois se unir em grupos ou comunidades: no primeiro período da história da humanidade não existiam povos independentes nem estados, a humanidade vivia em pequenos grupos, clãs ou tribos. Neste artigo vamos falar da comunicação na era primitiva e como hoje está a influência das redes sociais na vida das pessoas.

Os homens das cavernas, com sua estrutura cerebral mais limitada e rudimentar conseguia se comunicar através de formas mais simplificadas e menos refinadas como gestos, posturas, gritos e grunhidos.

Acredita-se que em um determinado momento desse passado, esse homem primitivo desenvolveu aos poucos a estrutura de aprendizagem que o fez conseguir se relacionar com objetos, conseguir criar utensílios que o auxiliassem na caça e proteção e o mais importante, adquiriu a capacidade de perpassar esse conhecimento entre as próximas gerações através de gestos e repetição do processo, criando assim, uma forma primitiva e simples de linguagem. Agora imagine o processo de comunicação e aprendizagem depois do advento da tecnologia e da internet.

Necessidade de se relacionar

Mas uma coisa podemos dizer que é homônimo para todas as épocas, seja na primitiva ou na contemporânea, é a necessidade de se relacionar e garantir contatos com os grupos. A diferença para os dias atuais é a velocidade e a forma como isso tem acontecido, deixando de ser demorado e limitado. Tudo isso graças ao surgimento de mídias de relacionamento, já que a distância deixou de ser um fator impeditivo.

Quem ai não lembra do impacto que vivenciamos com a internet discada, jamais esquecerei aquele barulho de conexão. Você lembra? Clica aqui se você é da geração millennium e não vivenciou as dificuldades de uma internet discada para ver o que passamos.

É notório que os meios de comunicação deram uma contribuição enorme para o desenvolvimento do ser humano, isso devido ao alcance significativo que têm. Com a chegada da internet, a comunicação deixou de ser um elemento social importante e passou a ser algo essencial.

Necessidade das redes sociais

Para a maioria dos usuários deste conglomerado de redes em escala mundial, o acesso a elas passou a ser uma necessidade constante. Pelas estatísticas com a quantidade de acessos por dia, podemos constatar que as redes sociais deixaram de ser apenas uma forma de manter contatos, elas passaram a ser fonte de informação, atração de novos clientes, publicidade, oportunidade e também lazer.

Nas redes sociais cada indivíduo tem sua função e identidade cultural. Sua relação com outros indivíduos vai formando um todo coeso que representa a rede e a criação de grupos de interesse como esporte, cultura, entretenimento, educação, etc.

Atualmente temos a formação de uma nova sociedade, a qual denominamos de Aldeia Global. Ela exerce influência direta no comportamento social e o comportamento social também exerce influência sobre ela. E se alguém acha que não é influenciado pelo que são nessas mídias, se engana. As Mudança vindas desse meio afetam diretamente o cotidiano, a forma de agir e também a de pensar das pessoas.

Não adianta fugir da tecnologia

Uma das formas mais eficazes para não sofremos manobras e manipulações é buscar estar sempre informado e conhecer os fatos com o seu olhar e conhecimento. E não adianta se recursar, se isolar ou dizer que não faz parte, pois a tecnologia e a forma de comunicação que existe hoje está ligada e vinculada a todas as outras, desde serviços básicos, a educação, a forma como compramos e vários outros pontos.

Essa forma como temos visto da comunicação, tenta suprir a lacuna do individuo que é ser um ser social e que sente a necessidade de viver em comunidade. E a comunicação sempre foi um fator importante para sua sobrevivência e para seu desenvolvimento.

Estatística de acesso

O nosso mundo está em processo de transformação estrutural há duas décadas. É um processo multidimensional, mas está associado à emergência de um novo paradigma tecnológico baseado nas tecnologias de comunicação e informação, que começaram a tomar forma nos anos 60 e que se difundiram de forma desigual por todo o mundo.

Nós sabemos que a tecnologia não determina a sociedade: é a sociedade. A sociedade é que dá forma à tecnologia de acordo com as necessidades, valores e interesses das pessoas que as utilizam. Além disso, as tecnologias de comunicação e informação são particularmente sensíveis aos efeitos dos usos sociais da própria tecnologia.

A história da internet nos fornece amplas evidências de que os utilizadores, particularmente os primeiros milhares, foram em grande medida, os produtores dessa tecnologia. (CASTELLS, 2005, p. 17).

Os impactos das redes sociais

Quando analisamos as redes sociais, percebemos que são arquiteturas sociais baseadas em sistemas digitais e tem como objetivo ligar vários tipos de pessoas e organizações que tendem a ter objetivos e valores semelhantes. A velocidade com que isso acontece é tão surpreendente que faz com que mudanças significativas e inesperadas aconteçam como, transformar um locutor em uma pessoa boa ou má muito rapidamente e com base na concepção dos interlocutores sobre o que foi postado.

O início das redes sociais

A primeira rede social informatizada foi criada no ano de 1997, mas a SixDegrees não foi bem sucedida financeiramente. Em 2000, novas apostas foram inseridas no mercado, mas não obtiveram sucesso. A que mais se assemelhava ao conceito de rede social usada pela sociedade atual foi a Friendster, criada no ano de 2002, uma das pioneiras no segmento que obteve inúmeros usuários devido ao fato de ter funcionalidades inovadoras para a época.

Entretanto, a rede cresceu tanto que acabou não atendendo toda a demanda. Mesmo com todos os problemas que se tinha com as redes sociais da época, as pessoas e organizações continuaram acreditando no futuro das mídias de relacionamento, iniciando um processo de estudos e investimentos significativos para o desenvolvimento de novas ferramentas.

Número atuais do uso das redes sociais

Essas ferramentas de relacionamento são responsáveis por 62% do tráfego da internet. Cerca de 4 bilhões de pessoas têm acesso à internet, representando 52,63% da população mundial, sendo 476 milhões de internautas da Europa e 215 milhões de internautas da América Latina. O Brasil detém 120 milhões de usuários ativos, um mercado interessante para as instituições que mantêm as redes sociais. Entre os dez sites mais acessados no Brasil, pelo menos cinco são considerados redes sociais e esses com uma grande quantidade de usuários cadastrados, conforme dados do IBGE (2018).

O Brasil é o número 1 em quantidade de acessos e o 4º país com maior número de usuários ativos em sites de relacionamento, ficando atrás apenas da China, Estados Unidos e Índia. Atualmente sites como Facebook com 2,2 bilhões de usuários ativos, Youtube com 1,5 bilhão, WhatsApp com mais de 1,3 bilhão e Instagram com 1 bilhão, são febres entre os diferentes tipos de usuários, segundo Kurtz (2017) extraído do relatório da Conferência das Nações Unidas.

Comportamento social

Pessoas e organizações também utilizam as redes sociais para se promoverem. São inúmeros os casos de usuários que ganharam projeção mundial por causa de seus posts. Isso tem levado artistas a divulgarem seus trabalhos por meio de microblogging, mantendo assim um maior contato com seu público. As organizações, motivadas por essa nova maneira de se fazer publicidade passam a fazer propagandas de seus produtos e fornecer maiores ofertas para seus clientes por intermédio das redes sociais.

Cada rede social traz um objetivo para públicos específicos, o Twitter tem atraído perfis de consumo por informação mais rápida. E o diferencial de quem segue é o time proposto por essa rede, que muitas vezes postam informações no microblogging antes mesmo de serem publicadas em portais de notícias. E outra característica que essas mídias sociais trouxeram foi a acessibilidade a pessoas comuns de terem voz e expressarem suas opiniões.

Como tudo na vida, existe o lado bom e ruim. Essas ferramentas permitem aos seus usuários a possibilidade de expressarem o que pensam, sentem e vivem, sem nenhum filtro, transformando essas ferramentas numa espécie de diário virtual. Esse tipo de usuário é o que passa mais tempo na internet: são pessoas que expõem as suas vidas, chegando muitas vezes a publicarem vídeos e fotos pessoais.

Benefícios e malefícios

As redes sociais permitem uma maior interatividade entre povos distintos, encurtam a distância entre pessoas, facilitando o intercâmbio cultural.

É notório o baixo custo que as redes sociais oferecem para usuários que se propõem a utilizar as mesmas para se comunicar com diversas pessoas. Como a maioria das mídias sociais fatura com o marketing de outras organizações, o custo para pessoas interagirem com as mesmas é relativamente baixo, quando não gratuito.

Com as redes sociais, as empresas aumentam sua visibilidade no mercado de trabalho, aumentam o potencial de publicidade e por ser um investimento de baixo custo, é bastante acessível. É possível estabelecer cruzamentos de dados trocando informações sobre medicina, doenças, mercado de trabalho, hobbies, entre outros temas.

A política nas redes sociais

A política também vem utilizando as redes sociais. Isso aconteceu por causa do sucesso obtido por Barack Obama durante sua campanha de 2008 nas eleições americanas que utilizou diversos tipos de mídias sociais, tais como o Facebook, Flickr, YouTube, Twitter, MySpace, dentre outras. O presidente dos EUA divulgava seus pensamentos durante todo sua trajetória como candidato.

Essa estratégia se difundiu pelo mundo e hoje é praticamente impossível um candidato não utilizar as redes sociais para difundir seu plano de governo e atrair mais possíveis eleitores.

A chegada das fake news

As redes sociais também têm seu lado negativo. As chamadas fake news são parte desse viés. De acordo com Aros e Gomes, as fake news podem ser definidas como “notícias inventadas e manipuladas com o intuito de viralizar na rede mundial de computadores, atraindo com um pretenso verniz jornalístico, a atenção do público e o resultado financeiro derivado dos cliques e visitas na página”. (2017, p. 513).

A disseminação de mentiras e informações inverídicas não é algo recente: ”A proliferação de boatos não é uma prática nova entre os seres humanos, todavia essa conduta ganhou proporções ainda maiores com os avanços advindos da tecnologia.” (AROS; GOMES, 2017, p. 510).

Um episódio de destaque que serve para exemplificar a divulgação de boatos e fatos inventados é o da disputa presidencial norte-americana, ocasião em que as notícias falsas a favor de Donald Trump ganharam a rede mundial de computadores. Outro episódio é o da Primavera Árabe, em 2010, quando as redes sociais contribuíram para derrubar regimes e reconfiguraram a política no Norte da África e no Oriente Médio. O evento histórico é um exemplo do potencial que tem a internet de viabilizar a troca de informações, o debate e a organização entre cidadãos.

Exposição na internet

A exposição da imagem de uma pessoa, ou de empresas, de seus gostos, de atitudes a serem tomadas, são outros exemplos de malefícios que as redes sociais causam na comunicação humana. Por não observar tais problemas e deixar-se levar pelas vantagens dessas mídias sociais, adolescentes, por exemplo, podem ser vítimas dessa exposição exagerada.

Grande parte das redes sociais permite uma relação aberta entre os usuários, muitos perfis chegam a ser falsos, criados para atingir diversos objetivos que podem prejudicar vários usuários. No caso de uma organização que recebe um comentário negativo, esse pode ser visualizado pelos seus concorrentes e usado de forma prejudicial para a organização que o recebeu.

O Facebook, um tipo de rede social bastante utilizada no Brasil, pode contribuir para a difusão da pedofilia, do racismo, do tráfico de drogas. Existem diversas comunidades que incentivam tais práticas. Algumas dessas também possuem fóruns e enquetes que geram discussões entre membros dos grupos. O próprio Facebook já se posicionou e tomou algumas medidas com o objetivo de combater tais práticas.

Os ataques às empresas, aproveitando-se da ignorância na utilização das redes sociais por parte dos seus funcionários, são cada vez mais constantes. É muito comum o emprego de ferramentas de pesquisa nas redes sociais para procurar profissionais que possam revelar dados sobre as empresas nos seus perfis ou por meio da criação de novas amizades virtuais. Esses contatos podem obter informações como o cargo que um determinado funcionário ocupa dentro de uma empresa ou até informações confidenciais de seus projetos.

Combatendo as notícias falsas

As redes sociais podem encontrar ruídos ou interferências no canal de comunicação que é estabelecido. Esses ruídos nas redes sociais são responsáveis por vários problemas na sociedade. Algumas informações que são publicadas nas mídias sociais nem sempre são interpretadas da maneira mais adequada e podem chegar aos seus receptores com alguma modificação.

Por isso, alguns movimentos de investigação das informações estão sendo fortemente recomendados pelos grandes portais de notícias. É o caso do Facebook, que após a acusação de ter permitido a disseminação de fake news nas eleições americanas, decidiu combater as notícias falsas. Para tanto, acertou parceria com agências de checagem de fatos. No caso do Brasil, serão as agências Lupa e Aos Fatos.

As redes sociais e a internet como um todo são ótimas ferramentas para a educação na era digital. Mas será que elas podem atrapalhar o ensino? Alguns caminhos apontam que, sem o devido cuidado, elas podem sim causar problemas no aprendizado, porém, é possível contornar.

O primeiro problema das redes sociais é o uso excessivo de gírias e abreviações. Muitas vezes, por conta do uso constante com um jeito mais informal de escrever, os estudantes acabam por transportar essa “linguagem da internet” para a realidade. É frequente encontrar erros assim em avaliações e redações, afinal, é a maneira mais usada de comunicação no dia a dia.

Apesar de ótimas na hora de apresentar aplicativos e ferramentas que auxiliam no ensino, as redes sociais e a internet podem ser fontes constantes de distração. O mais sério, porém, é que isso pode se agravar levando a transtornos como a ansiedade. É comum alunos ficarem tensos e ansiosos para voltarem logo aos dispositivos e conferirem uma resposta, resultado ou apenas checarem se algo novo apareceu na rede.

A solução para as desvantagens das redes sociais e do uso da internet é simples, é preciso utilizar com parcimônia. Assim como qualquer ferramenta, o uso em excesso pode atrapalhar. Cabendo a cada um o uso de forma ponderada.

Fonte: Blog Fortes Tecnologia

Por Grace Almeida 28 de abril de 2025
Com isso, os trabalhadores, no caso de demissão sem justa causa, poderão retirar somente o valor do FGTS que não for dado em garantia dos empréstimos consignados. 💲 Por exemplo : se o trabalhador tem um saldo no FGTS de R$ 100 mil, e foi demitido sem justa causa, mas deu R$ 50 mil em garantia aos empréstimos, ele poderá sacar somente a diferença , ou seja, R$ 50 mil. O restante fica com o banco para quitar o saldo devedor do empréstimo. Caso o trabalhador tenha um saldo devedor superior ao FGTS dado em garantia, ele ainda carrega umas parcelas de dívida para o próximo emprego. Nesse caso, incidem ainda os juros sobre os valores que deixaram de ser pagos na data correta. O processo é semelhante ao saque aniversário, no qual 9,5 milhões de trabalhadores não puderam sacar todos os valores por terem buscado linhas de crédito nos bancos para antecipar os recursos. 💲Nesta modalidade, as parcelas são quitadas com desconto no contracheque, ou seja, no salário do funcionário que pega um empréstimo em uma instituição financeira. Crédito via aplicativo da Carteira de Trabalho Digital e regulamentação ➡️Segundo o Ministério do Trabalho, a busca pelo crédito pode ser feita por meio do aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS Digital). Entretanto, embora esteja na Medida Provisória publicada na semana passada sobre o assunto, o uso do FGTS como garantia – que permitirá a redução da taxa de juros nestas operações – ainda não está formalmente regulamentado. Essa possibilidade, prometida pelo governo, ainda tem de passar pela análise do Conselho Curador do FGTS — algo que está previsto para acontecer somente em 15 de junho. Mas esse prazo pode ser reduzido. O secretário-executivo do Ministério do Trabalho lembra que a garantia só será acionada no caso de demissão dos trabalhadores sem justa causa , e que o período de tempo que os contratos fechados ficarão sem garantia formal é pequeno, de pouco menos de dois meses. "A garantia dos 10% e dos 100% da multa está previsto em MP [Medida Provisória]. O que tem de regulamentar é a forma do pagamento. Pode dar um problema [com os bancos], mas eu acho que é muito difícil de acontecer. Se for acontecer, é muito residual. Isso pode estar no contrato, mas não vai ter a regulamentação até 15 de junho. Estamos tentando antecipar essa data [da reunião do conselho do FGTS, que precisa aprovar a medida]" , disse Macena. "Estamos falando de alguém que vai contrair empréstimos dia 21, e tem de ser demitido até 15 de junho. Pode ser demitido antes, pode. O risco que vai ficar para frente vai ser de um mês ou menos que isso. Eu acredito que não tenha [risco]. Isso foi muito discutido com os bancos, e a análise de todos é que o risco é muito pequeno. Regulação [que falta] é a forma operacional. Não é a autorização para usar, é a forma como vai ser feito isso", acrescentou o secretário-executivo. Como aderir? Os trabalhadores podem acessar a plataforma para analisar as ofertas de empréstimos, comparando, por exemplo, as taxas de juros. 🔹 Por meio do aplicativo, o trabalhador solicita a proposta de crédito às instituições financeiras habilitadas pelo governo. O trabalhador autoriza o acesso a dados como nome, CPF, margem do salário disponível para consignação e tempo de empresa. 🔹 Propostas: após solicitar o crédito, o trabalhador recebe ofertas dos bancos em até 24h. O trabalhador poderá comparar ofertas e escolher a opção mais vantajosa. 🔹 Comprometimento de até 35% do salário bruto: O limite inclui benefícios, abonos e comissões. O sistema entrou em operação pelos bancos na sexta-feira (21). Quem já tem um consignado ativo poderá migrar para a nova linha a partir de 25 de abril. A portabilidade entre os bancos poderá ser realizada a partir de 6 de junho. 🔹 Desconto automático: O empregador será responsável por descontar a parcela do salário e repassá-la à Caixa Econômica Federal, que fará o pagamento aos bancos credores. A GBA está avaliando a melhor forma de operacionalizar essa nova obrigação e como orientar empresas do terceiro setor sobre seus impactos e benefícios. Se você quer entender melhor o FGTS Consignado e garantir que sua organização esteja preparada, fale com a GBA Cont. Estamos aqui para te ajudar a tomar decisões seguras e alinhadas com a legislação.
Por Grace Almeida 24 de abril de 2025
A Portaria MTE nº 435, publicada em 20 de março de 2025 , regulamenta os critérios e procedimentos operacionais para os empréstimos consignados em folha de pagamento, conforme previsto na Lei nº 10.820/2003, atualizada pela MP nº 1.292/2025 . O texto traz definições importantes, requisitos para habilitação das instituições financeiras, limites de margem consignável, uso de tecnologia (como reconhecimento biométrico) , e a operacionalização por meio da Plataforma Crédito do Trabalhador. Além disso, detalha regras para simulações, portabilidade, renegociação, rescisão de vínculo empregatício e desistência contratual, reforçando a proteção ao trabalhador e a transparência nas operações. Acesse no botão com a portaria completa: 
Por Grace Almeida 15 de abril de 2025
Com a atualização da NR-1, gestores de Organizações da Sociedade Civil (OSCs) também passaram a ouvir com mais frequência expressões como riscos psicossociais, GRO, PGR e mudanças em saúde e segurança no trabalho. Mas, afinal, o que tudo isso significa na prática para uma instituição do terceiro setor que muitas vezes opera com recursos escassos e uma estrutura enxuta? Neste artigo, a GBACont que há mais de 15 anos atua com contabilidade especializada para o terceiro setor te ajuda a entender com clareza e responsabilidade o que sua organização precisa (ou não) implementar a partir de maio de 2025, de acordo com seu porte, grau de risco e natureza das atividades. 1. O que é a NR-1 e por que afeta sua OSC? A NR-1 (Norma Regulamentadora nº 1) trata das disposições gerais sobre segurança e saúde no trabalho, sendo a base legal para todas as demais normas. A partir da Portaria MTE nº 1.419 , publicada em agosto de 2024, a NR-1 passou por uma atualização importante: ela passa a exigir que as organizações considerem os riscos psicossociais no ambiente de trabalho. Essa exigência entra em vigor no dia 25 de maio de 2025. É importante dizer que nem toda OSC precisará alterar seus processos por causa disso. A obrigação depende do grau de risco e do tipo de atividade desenvolvida, entre outros critérios que explicaremos a seguir. 2. O que muda com a atualização da NR-1? A partir de maio de 2025, o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO ) e o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) devem incluir os chamados riscos psicossociais que impactam diretamente a saúde mental e emocional dos trabalhadores. Quais são os riscos psicossociais mais comuns? Estresse crônico Carga excessiva de trabalho Assédio moral ou sexual Ambiente de trabalho hostil Insegurança emocional Esses riscos sempre existiram, mas agora precisam ser formalmente identificados e tratados , caso estejam presentes no ambiente da organização. Se sua OSC atua com equilíbrio emocional e não apresenta indícios desses fatores, provavelmente nada muda . 3. O que são PGR e GRO? GRO é o processo contínuo de identificação, avaliação e controle de riscos no ambiente de trabalho. PGR é o documento que registra esse processo, sendo exigido sempre que houver riscos identificados. A atualização da NR-1 exige que o PGR abranja todos os tipos de riscos , inclusive: Psicossociais Físicos Químicos Biológicos Ergonômicos De acidentes 4. Quem é obrigado a elaborar o PGR e o PCMSO?
Por Grace Almeida 14 de abril de 2025
O Supremo Tribunal Federal reconheceu que o debate sobre pejotização tem impacto nacional e suspendeu todos os processos que tratam do tema até que o caso seja julgado definitivamente. A decisão envolve três pontos centrais: Se a Justiça do Trabalho pode julgar fraudes em contratos civis; Se é legal contratar um profissional como PJ mesmo com características de vínculo empregatício; Quem deve provar se houve ou não fraude — a organização ou o trabalhador. Essa decisão é especialmente relevante para o Terceiro Setor, onde é comum a contratação de profissionais como PJs. No entanto, se esses profissionais: Têm jornada fixa, Recebem ordens diretas, Trabalham exclusivamente para a organização, E não possuem autonomia... ...isso pode configurar vínculo empregatício disfarçado. 📌 Por que isso importa? Porque além de riscos jurídicos, essa prática pode afetar a imagem e os valores da sua OSC. Segurança jurídica também é compromisso social. 👉 Agora é a hora de revisar contratos, práticas e garantir que sua organização esteja em conformidade com a lei. A GBACONT está pronta para te apoiar nesse processo, com conhecimento técnico e sensibilidade ao contexto das organizações sociais. 📥 Clique aqui e baixe o conteúdo completo.
Por Grace Almeida 11 de abril de 2025
E isso não é só teoria. É realidade. Planejamento não é luxo. É o que transforma intenção em resultado. Organizações como o ChildFund Brasil captaram milhões por meio de campanhas estruturadas, com começo, meio e fim bem definidos. Plataformas como a Kickante já movimentaram mais de R$300 milhões em doações no Brasil. Ou seja: com clareza, processo e estratégia, a captação acontece de verdade. Comece com um objetivo claro Toda boa campanha de captação começa com uma pergunta simples: Pra quê você quer captar? A partir dela, você precisa definir: Quanto você precisa? Em quanto tempo? Para qual finalidade? Sem clareza, não há confiança. E sem confiança, não há doação. Estruture como vai captar Você vai captar recursos por onde? Pix? Plataforma de doação? Evento beneficente? E mais importante: como o doador vai saber que pode confiar? A transparência, aliada à praticidade, é um dos principais fatores que aumentam a conversão. A contabilidade precisa estar dentro da campanha Sim, a contabilidade faz parte da captação! Pergunte-se: Como os recursos arrecadados serão registrados? Você vai emitir recibo de doação? Existe algum imposto envolvido? Se a campanha não está alinhada com a contabilidade da organização, ela pode virar dor de cabeça no futuro. A campanha começa antes… e termina depois Planeje todas as etapas com cuidado: Como será feita a divulgação? Como você vai agradecer os doadores? Como irá prestar contas de forma transparente? Cada uma dessas ações compõe a experiência do doador , e uma boa experiência gera novas doações no futuro. Conclusão Campanhas mal planejadas não apenas deixam de captar recursos. Elas comprometem a confiança em toda a organização. Salve este conteúdo e compartilhe com sua equipe para construir campanhas que realmente funcionam. E se quiser apoio na parte contábil, estamos aqui para ajudar você a crescer com segurança, clareza e impacto.
Por Grace Almeida 24 de março de 2025
Declarar o IR pode gerar muitas dúvidas , especialmente com as constantes atualizações e regras específicas que precisam ser seguidas. 🤨 No dia 27/03 10 horas, pelo Zoom, o Dr. Felipe , advogado tributarista, conduzirá um encontro exclusivo para esclarecer os principais pontos da Declaração do Imposto de Renda 2025. Assuntos que serão abordados: Declaração de offshores e suas regras Recolhimento do IR apurado em 2024 Prazos e formas de pagamento do imposto Doações: implicações e como declará-las Tributação sobre renda variável e investimentos ACESSE O LINK E CADASTRE-SE GRATUITO https://gbacont.com.br/imposto-de-renda-2025
Por Grace Almeida 24 de março de 2025
Atualização do manual do terceiro setor. Baixe agora e aprofunde seus conhecimentos com um conteúdo técnico, atualizado e essencial para quem quer se destacar nesse segmento cada vez mais relevante!
Por Grace Almeida 20 de março de 2025
Passo a Passo para Realizar a AGO 1. Convocação A convocação deve obedecer aos prazos e meios definidos no estatuto da OSC , podendo ser realizada por edital, e-mail, site ou outros canais oficiais da organização. O documento de convocação deve conter: Data, horário e local da assembleia; Pauta com os temas a serem discutidos; Critérios de participação e votação. 2. Preparação da Assembleia Para garantir que tudo ocorra de forma organizada, é importante: Verificar o quórum mínimo necessário para validar as decisões; Organizar a lista de presença, que pode ser física ou digital; Definir a mesa diretora, composta pelo presidente e pelo secretário da assembleia; Disponibilizar documentos essenciais, como balanço financeiro, relatórios de atividades e a ata da assembleia anterior. 3. Realização da Assembleia Durante a assembleia, as seguintes etapas devem ser seguidas: Abertura: O presidente da mesa inicia a sessão e verifica o quórum; Apresentação da pauta: Cada item deve ser explicado e debatido entre os participantes; Votação: As decisões podem ser tomadas por aclamação, voto secreto ou outra forma definida no estatuto; Registro das deliberações: O secretário da assembleia deve anotar todas as decisões tomadas na ata. 4. Registro e Comunicação Após a realização da assembleia, é fundamental: Registrar a ata com as decisões tomadas, assinada pelo presidente e pelo secretário; Caso necessário, fazer o registro em cartório e enviar a documentação para órgãos reguladores; Comunicar as deliberações aos membros da OSC e garantir que as decisões sejam implementadas. Dica Extra Se a assembleia envolver a eleição da diretoria, é essencial organizar previamente a inscrição das chapas e verificar as regras de mandato no estatuto da OSC. Uma Assembleia Geral Ordinária bem organizada fortalece a transparência, a governança e a credibilidade da OSC . Ao seguir essas etapas, sua organização garante que todas as decisões sejam tomadas de forma clara e alinhadas às regras institucionais. Gostou dessas dicas? Compartilhe este conteúdo com outras OSCs para que mais organizações possam se beneficiar de uma governança mais eficiente!
Por Grace Almeida 13 de março de 2025
O período de declaração do Imposto de Renda 2025 está chegando, e muitas dúvidas podem surgir.
Por Grace Almeida 18 de fevereiro de 2025
O papel das OSCs (organizações da sociedade civil) na execução de políticas cresceu consideravelmente após a redemocratização do país. OSCs gerem equipamentos públicos de complexidade variada (parques museus, hospitais) cadastram beneficiários e proveem serviços socioassistenciais a públicos vulneráveis. Quando articuladas em redes, tais organizações operam programas associativos de alcance regional ou nacional para ampliar e tornar territorialmente capilar o acesso a serviços e benefícios públicos, como ocorrido com a rede de pontos de cultura (Programa Cultura Viva) ou com os programas 1 Milhão de Cisternas, Crédito Solidário ou Minha casa Minha Vida Entidades. Todos esses serviços e atividades são realizados mediante diferentes formas de contratualização com o Estado, como convênios, termos de colaboração e de fomento. Tais formatos envolvem a pactuação de entregas e serviços a serem prestados e público a ser beneficiado, tendo o repasse de recursos públicos como contrapartida. Para se ter uma ideia da magnitude das mudanças implicadas no crescimento dessas funções, é oportuno lembrar que, na virada dos anos 1990, o termo ONGs (organização não-governamental), estava predominantemente associado ao papel democratizador e de advocacy desses atores, e não a seu ao seu papel nas políticas públicas. Porém, a ampliação do papel da sociedade civil nas políticas públicas tornou-se alvo de disputa política nacional, em boa medida pelos recursos públicos implicados e pela definição de critérios capazes de garantir lisura e eficiência na sua alocação. Em 2001 foi instalada no Senado a primeira CPI das ONGs, orientada a investigar denúncias de irregularidades no uso de fundos públicos em determinadas áreas e regiões do país. De um ponto de vista geral, os dois anos de duração da CPI emitiram sinal claro: no discurso da classe política e na opinião pública, as organizações da sociedade viam se dissipar a aura de força democratizante herdada da transição. Cinco anos depois, o Senado instaurou a segunda CPI das ONGs, cujos trabalhos se estenderam por três anos (2007-2010) 1 . O fato determinado não era a publicização de denúncias de malversação de fundos públicos, mas a questão mais geral da liberação de recursos do governo federal para essas organizações, evidenciando que este ponto tinha se tornado delicado e demandava regulação mais específica. Diante da tendência geral de expansão do papel das OSCs na execução de políticas e das mudanças de conjuntura política, ora mais, ora menos favoráveis às OSCs, cabe perguntar: será que o volume de transferências segue padrões definidos pelas prioridades de governos federais ou é afetado pelos ciclos eleitorais ou por dinâmicas setoriais? Nenhuma das duas CPIs encontrou irregularidades generalizadas e a segunda foi um passo importante para avançar no desenvolvimento de uma regulação mais adequada ao perfil das OSCs. Em 2010, uma rede de mais de 100 organizações apresentou aos candidatos à presidência uma carta com uma “plataforma por um novo marco regulatório das organizações da sociedade civil”, que resultou a instituição de um Grupo de Trabalho que, ao longo de 4 anos de discussões junto aos três poderes, resultou na Lei 13.019/2014, conhecida como MROSC (Marco Regulatórios das Organizações da Sociedade Civil). Mesmo com nova regulação, durante os anos do Governo Bolsonaro algumas organizações voltaram a se tornar objeto de ataque seletivo, com tentativas de restrições de acesso a financiamento para organizações com atuação em temas ambientais, estudantis e sindicais, dentre outros. Diante da tendência geral de expansão do papel das OSCs na execução de políticas e das mudanças de conjuntura política, ora mais, ora menos favoráveis às OSCs, cabe perguntar: será que o volume de transferências segue padrões definidos pelas prioridades de governos federais ou é afetado pelos ciclos eleitorais ou por dinâmicas setoriais? A resposta, ao observarmos a evolução dos dados de repasse anual para entidades sem fins lucrativos (modalidade 50), é que não há uma correlação direta com ciclos eleitorais, embora algumas flutuações possam ser correlacionadas com momentos de crise política ou econômica. É preciso destacar ainda que as bases orçamentárias de acesso público apresentam limitações à consulta e elaboração de uma série precisa quanto ao volume de transferências federais para organizações da sociedade civil. A indisponibilidade de informações sistemáticas no nível de desagregação das transferências por CNPJ, principalmente para outras modalidades orçamentárias que não a Modalidade 50, no caso das transferências federais, impede rastrear recursos recebidos por OSCs por meio da Modalidade 90. Inconsistências também são observadas na forma de disponibilização dos dados ao longo do tempo, dificultando a completude de levantamentos que tenham como objetivo cobrir séries temporais mais longas, sobretudo anteriores ao ano de 2007. Feitas essas ressalvas e a partir dos dados apresentados, não se verifica uma clara correlação com ciclos eleitorais, havendo variações que podem estar relacionadas com diversos fatores políticos, econômicos e regulatórios. Porém, é possível afirmar que a crise política e econômica vivida no país a partir de 2015 alterou o padrão de transferências para OSCs. Outros fatores no período a serem considerados como fatores intervenientes sobre tais repasses são a entrada em vigor e regulamentação da Lei 13.019 a partir de 2016, bem como a expansão dos repasses por meio de emendas parlamentares, a partir de 2020. É preciso realizar novas análises no próximo período para verificar se haverá uma retomada do padrão anterior ou se, de fato, há um novo padrão estabelecido nos repasses do Estado para organizações da sociedade civil. Artigo por: Adrian Gurza Lavalle é professor no Departamento de Ciência Política, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP (Universidade de São Paulo). Vice-diretor do Centro de Estudos da Metrópole, coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Participa, Presidente do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento. Carla de Paiva Bezerra é doutora em ciência política (USP), membro da carreira de especialista em políticas públicas e gestão governamental e Diretora de Participação Digital na Secretaria-Geral da Presidência da República. Foi coordenadora do Mapa das OSCs (Ipea). Leticia Cavalcante dos Santos é graduada e mestranda em gestão de políticas públicas pela Each-USP (Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo). 
Mais Posts