Estratégias de conteúdo: 7 dicas para melhorar sua posição no Google

24 de agosto de 2020

O Google exige que os sites publiquem “conteúdo de qualidade”. Representantes do mecanismo de busca enfatizam que este é um fator determinante para o sucesso da promoção do site.

Vamos descobrir o que é um conteúdo otimizado para o mecanismo de pesquisa, por que ele é necessário e o que precisa ser feito para aumentar a classificação orgânica do seu site no Google.

O que é otimização de conteúdo?

Otimização significa encher as páginas do seu site com informações valiosas. O conteúdo otimizado atende às solicitações dos usuários e aos requisitos do mecanismo de pesquisa ao mesmo tempo.

Ele deve ajudar as pessoas a realizarem seus objetivos (obter informações, escolher e comprar um produto) e demonstrar aos robôs de pesquisa que as informações da página são otimizadas para as solicitações.

Portanto, a otimização de conteúdo se trata de deixar o site repleto de informações valiosas para as pessoas e para os robôs do Google. Mas resolver dois problemas ao mesmo tempo nem sempre é fácil. A seguir, veremos como fazer isso.

Por que é importante otimizar o conteúdo?

Estudos confirmaram que os sites disponíveis na primeira página de SERPs orgânicos geram em média 91,5% de todo o tráfego. De todo o tráfego do site, 51% vem de pesquisa orgânica,10% – transições de anúncios e 5% – tráfego de redes sociais.

O Google processa cerca de 3,5 milhões de consultas de pesquisa por dia. Existem outros argumentos para enfatizar a importância da promoção no mecanismo de pesquisa? É improvável. A otimização de sites para o Google ainda é crucial para o sucesso do site.

As pessoas precisam de mecanismos de pesquisa, como o Google. Quando precisam de informações, eles inserem uma combinação de palavras, uma pergunta-chave ou uma pergunta normal em um campo de busca.

Se o site tiver conteúdo altamente otimizado que atenda a essa solicitação, isso será demonstrado nos resultados da pesquisa. Quanto melhor a otimização atender aos critérios do Google, melhor será a posição no ranking.

Já passou o tempo em que bastava mencionar o máximo possível de consultas e palavras de pesquisa para otimizar o conteúdo. Desde 2012, após a atualização do algoritmo Penguin, sites com conteúdo abaixo do padrão e não exclusivo sofrem sanções (isto é um downgrade ou exclusão do ranking).

A otimização de conteúdo de SEO agora precisa ser realizada sem violar os valores básicos das informações. Simplificando, você precisa escrever para visitantes, não para robôs de pesquisa.

Os algoritmos avançados do Google são projetados para aumentar a satisfação do seu público com os resultados da pesquisa.

Otimizando o conteúdo para as principais posições de pesquisa do Google: 7 dicas principais

A sua tarefa é dar ao visitante a resposta mais completa ao seu pedido, para resolver o seu problema.

Ao escrever, lembre-se de mencionar coisas como adicionar várias mídias, compartilhamento social, legibilidade e links internos/externos.

Mas isso não é tudo. Preparamos recomendações importantes para você melhorar a otimização do seu conteúdo e crescer de forma orgânica nos resultados de pesquisa.

1. Preste atenção às funções do SERP

Os resultados da pesquisa não se limitam aos links dos 10 sites mais relevantes. A página com os resultados da pesquisa agora é mais multifacetada: anúncios contextuais estão localizados na parte superior e inferior, a saída pode incluir links para vídeos e imagens correspondentes, um artigo na Wikipedia, uma página no Google Business, etc.

Otimize seu conteúdo com base nestes fatores:

  • se adicionar imagem, infográfico ou vídeo, otimize-a baseando-se nas palavras-chave relevantes para que também apareçam nos resultados;
  • se você tiver a opção de responder as perguntas, crie uma página de perguntas frequentes (as perguntas precisam ser formatadas como subtítulos). Você terá a oportunidade de entrar no SERP na seção “As pessoas também perguntam”.
  • atualmente a otimização de conteúdo dinâmico está na moda – o conteúdo personalizado muda de acordo com as necessidades do visitante (por exemplo, exibição automática de página em um idioma adequado).

2. Escolha o seu tópico

É mais fácil otimizar um site com um conteúdo de nicho específico do que um site que fale “sobre tudo”.

Se você se concentra em um tema específico e cria um conteúdo valioso, o Google reconhece seu recurso como sendo um especialista neste assunto. Isso afetará positivamente a classificação.

3. Escolha as palavras-chave

Ao analisar as consultas feitas nas pesquisa, você saberá o que seus visitantes em potencial estão procurando, no que estão interessados e quais problemas desejam resolver.

Com base em palavras-chave selecionadas, você poderá criar a estratégia de conteúdo e começar a otimizar o site. Aqui estão algumas recomendações:

  • Pesquise consultas sobre temas, dependendo da finalidade de uma determinada página (produto, para venda, informação, etc.);
  • estude suas buscas regularmente: melhor uma vez por trimestre. Se houver novas palavras relevantes na pesquisa – prepare conteúdo otimizado sobre este tópico;
  • use consultas que sejam adequadas ao seu site. Se a pessoa procura “comprar uma torradeira”, dificilmente quer ler a história do desenvolvimento dos eletrodomésticos. Ela precisa de uma página de uma loja com a categoria de torradeiras.

Um dos serviços de pesquisa de palavras-chave para otimização é o SemRush, por exemplo.

4. Estruture o seu conteúdo

Fornecer aos visitantes informações relevantes é bom, mas não suficiente, porque informações de mesma qualidade (ou até melhor) são oferecidas por várias centenas de sites semelhantes.

Portanto, junto com a qualidade da informação, a estrutura do conteúdo afetará o ranking. O conteúdo da página deve incluir:

  • títulos e subtítulos para fácil navegação na página;
  • listas com marcadores e numeração;
  • imagens, vídeos e infográficos com valioso conteúdo visual;
  • citações e links para fontes;
  • links para outras páginas relevantes do site.

Tudo isso vai estimular o visitante a permanecer na página por mais tempo. O tempo que o visitante fica em sua página é um importante fator de classificação no Google, pois indica a qualidade do conteúdo.

5. Otimize a tag de título

O título desempenha várias funções, por exemplo:

  • reflete o nome da página;
  • é exibido nos resultados da pesquisa;
  • é exibido durante a repostagem de links em redes sociais;
  • ajuda o usuário a tomar uma decisão sobre a transição;
  • inclui a página principal de consulta de pesquisa.

Para otimizar o título, escreva um título curto para a página – de preferência com até 70 caracteres para que todas as palavras fiquem visíveis na saída.

Esta deve ser uma oferta motivadora com conteúdo amigável. Você pode incluir a consulta da pesquisa no título, de preferência mais perto do início da frase.

Você precisa de um título exclusivo para cada página do site. Apenas listar as solicitações separadas por vírgulas ou copiar o conteúdo do cabeçalho H1 é proibido.

6. Otimize a meta descrição

Ao compilar uma descrição, siga estas diretrizes:

  1. Comprimento recomendado – cerca de 130 e no máximo 160 caracteres. O comprimento exato e a densidade das palavras-chave na descrição não importam para o mecanismo de pesquisa. De acordo com um estudo, em dois casos entre três, o Google forma um trecho por conta própria.
  2. A descrição da página deve conter as solicitações de palavra-chave mais relevantes, mas sem repetir palavras.
  3. Crie a descrição num formato que tenha significado e que explica resumidamente o conteúdo e que motiva a transição.
  4. A descrição deve ser única para cada página e diferente do título.

Veja na imagem abaixo, um exemplo de meta descrição.

7. Crie conteúdo de qualidade

Com base nas recomendações dos funcionários do Google, identificamos 6 critérios para a qualidade do conteúdo dos sites:

  1. O comprimento do texto. Você pode usar os resultados do estudo de Buffer ou focar no tipo de consulta relevante. Analise os 10 primeiros resultados da pesquisa para a consulta escolhida e encontre o valor médio do comprimento do texto.
  2. Legibilidade. É determinado pela estrutura (ver parágrafo acima) e conteúdo. Singularidade, ausência de erros e de palavras “vazias”, especificidade e foco no público são fatores importantes.
  3. Divulgação do assunto (tema). Dedique conteúdo não às consultas de pesquisa, mas ao tópico escolhido. Relevância e coerência são apreciadas pelos visitantes e pelo Google muito mais do que o número de referências às palavras da pesquisa.
  4. Exclusividade. Seu conteúdo deve ser único em significado e tecnicamente. A exclusividade técnica significa que você não colocará conteúdo copiado diretamente de outras pessoas. A semântica é valor. Você não precisa reescrever os pensamentos de outras pessoas ou expressar significados conhecidos. Conteúdo valioso é único, refletindo sua opinião especializada e ponto de vista.
  5. Gramática. A coisa é simples: você precisa escrever sem erros.
  6. Efeito viral. Os visitantes devem ter o desejo de compartilhar seu conteúdo. Quanto mais recomendações com um link para seu site em blogs e redes sociais, mais alta será a sua classificação no mecanismo de pesquisa. Como regra, as pessoas compartilham de bom grado conteúdo interessante que contém dados valiosos, humor e infográficos de alta qualidade.

Pensar sempre na experiência do usuário

O sistema de otimização de conteúdo é um dos principais fatores para o Google. O conteúdo das páginas é um critério valioso na avaliação do site.

Ao criar conteúdo de qualidade, você atrai o público e melhora a experiência do usuário. Isso fará com que seu site fique mais bem classificado nos resultados de pesquisa.

Por Grace Almeida 11 de setembro de 2025
A Cáritas Brasileira promove o curso gratuito "OSCs de Assistência Social: Caracterização, Inscrição nos Conselhos e CEBAS" . A formação é uma mobilização do Secretariado Nacional, Secretariado Regional São Paulo e Cáritas Diocesana de Jundiaí. A nossa fundadora, Grace Bispo Almeida, foi convidada como uma das palestrantes! Destinado a agentes da Cáritas e demais profissionais interessados, o curso será oferecido de forma virtual, com carga horária de 10 horas, divididas em 4 encontros, que serão realizados às terças-feiras, entre 23 de setembro e 14 de outubro, de 9h00 às 11h30. Ao final, os participantes receberão certificado. A política de Assistência Social no Brasil é desenvolvida através de uma colaboração essencial entre o Estado e as Organizações da Sociedade Civil. Essas entidades integram a rede socioassistencial na execução de serviços, programas e projetos, além de serem atores importantes para a defesa e a garantia de direitos, participando ativamente do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e dos Conselhos de Políticas e de Direitos. "Queremos fornecer subsídios teóricos e práticos que fortaleçam a atuação no âmbito do SUAS, e oferecer ferramentas para aprimorar práticas e adequar-se aos novos marcos normativos. Este curso também é um espaço de diálogo e troca de experiências, construído para apoiar uma agenda continuada de formação", diz Laura Martins, assessora nacional da Cáritas Brasileira. O objetivo da formação é capacitar os participantes sobre os principais marcos da política pública de assistência social, com destaque para os requisitos do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS). A iniciativa também busca fortalecer a atuação das organizações da sociedade civil, aprimorando conhecimentos e práticas, e promovendo a qualificação profissional de seus agentes. O curso terá como palestrantes: Aguinaldo Luiz de Lima: Contador, Mestre em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo - Cáritas São Paulo. Grace Bispo Almeida: Contadora, com especialização em Controladoria e MBA Executivo em Gestão Empresarial. Formada também em Psicologia Positiva, Transformação Pessoal, Desenvolvimento Humano e Coaching. Laura Hemilly Campos Martins: Assessora Técnica Nacional da Cáritas Brasileira. Doutora em Políticas Públicas pela Universidade Estadual do Ceará. Mestre em Sociologia, Especializada em Políticas Públicas e Direitos Sociais e Graduada em Serviço Social - Cáritas Brasileira; Maria Rosangela Moretti: Agente voluntária Cáritas. Assistente Social formada pela PUC de Campinas, com extensões em Terceiro Setor e MROSC pela ESA/OAB/SP e em Estratégias de Supervisão, Diagnósticos Socioterritoriais e Tipificação de Serviços Socioassistenciais pela CEDEPE/PUC-SP. Rodrigo Mendes Pereira: Consultor e advogado em terceiro setor e políticas sociais. Graduado em direito pela USP, doutor em Serviço Social, e mestre em Ciências da Religião com ênfase em terceiro setor pela PUC-SP. Especialista no MBA Gestão e Empreendedorismo Social pela FIA/USP. “As organizações de assistência social da Rede Cáritas, para assegurar sua regularidade jurídica, gestão eficiente, sustentabilidade e efetividade em suas ações sociotransformadoras, necessitam estar em conformidade com marcos ético-normativos da assistência social, em constante processo de aprimoramento e atualização, especialmente os que dizem respeito aos vínculos com o Sistema Único de Assistência Social (SUAS)”, explica Rodrigo Mendes. A Cáritas Brasileira trabalha para a promoção dos direitos essenciais de todas as pessoas e, principalmente, das comunidades e populações mais vulnerabilizadas, que vivem em situação de desigualdade e riscos sociais. Creditos: https://caritas.org.br/noticias/caritas-oferece-curso-gratuito-virtual-sobre-organizacoes-da-sociedade-civil-de-assistencia-social A GBACont fortalecendo o Terceiro Setor com conhecimento e conexões.
Por Grace Almeida 8 de setembro de 2025
A mudança pode parecer técnica, mas o impacto é real e direto: ela inaugura uma nova fase de transparência e controle nas operações imobiliárias em todo o país. O que muda na prática? Até aqui, muitas operações de compra e venda de imóveis acabavam acontecendo com “brechas” ou “jeitinhos”... informações imprecisas, registros incompletos ou avaliações questionáveis. Com o CIB, os dados passam a ser centralizados, padronizados e monitorados de forma muito mais eficiente. Isso significa que a fiscalização será mais simples e assertiva. Para a pessoa física, isso representa: Mais atenção na compra e venda de imóveis: os dados precisam estar corretos e atualizados. Menos espaço para improviso: práticas informais ou ajustes “de última hora” ficam cada vez mais arriscados. Segurança jurídica: quem faz tudo corretamente passa a ter muito mais tranquilidade. E quanto aos tributos? Ainda não podemos afirmar que haverá aumento imediato do IPTU, mas a tendência é que os municípios passem a ter condições de avaliar imóveis com mais precisão. Isso pode levar a reajustes no futuro. O que já é certo: o cerco está mais fechado. As operações imobiliárias estarão sob um acompanhamento cada vez mais rigoroso. Outro ponto importante que merece destaque diante dessa nova realidade é o risco das locações não declaradas. Muitos proprietários ainda deixam de informar seus contratos de aluguel ou declaram valores diferentes dos efetivamente recebidos. Com o Cadastro Imobiliário Brasileiro (CIB) e o cruzamento de informações cada vez mais detalhado entre Receita Federal, prefeituras e cartórios, esse tipo de prática se torna muito mais arriscada. Quais são os riscos? Multas e autuações: valores não declarados podem ser identificados facilmente e gerar penalidades. ​Cobrança retroativa de impostos: além da multa, a Receita pode cobrar tributos dos últimos anos com correção. ​Bloqueio ou restrição patrimonial: em situações mais graves, o contribuinte pode ter dificuldades em vender ou regularizar o imóvel. Para se adaptar a essa nova realidade e evitar complicações, sugerimos que você avalie esse 5 pontos agora: ​ Cadastro do imóvel: verifique se os dados do seu imóvel estão corretos e atualizados nos órgãos competentes. ​ Contratos de compra e venda: confira se todos os contratos refletem fielmente os valores e condições acordados. ​ Declarações fiscais: mantenha suas informações consistentes na declaração do IRPF e demais obrigações acessórias. ​ Documentação cartorial: revise matrículas, registros e escrituras, evitando divergências que possam gerar questionamentos. ​​ Planejamento tributário: avalie junto ao contador possíveis impactos no IPTU e em outras tributações futuras . A IN RFB nº 2.275/2025 é mais do que uma nova regra: é um marco no controle das operações imobiliárias no Brasil. Se antes ainda era possível “dar um jeitinho”, agora o caminho é transparência, conformidade e planejamento. Na GBA Cont, seguimos lado a lado com nossos clientes nessa jornada, porque nosso papel vai além da contabilidade. Escrito por Grace Almeida - 05/09/2025
Por Grace Almeida 2 de setembro de 2025
As mudanças têm como foco garantir mais transparência, controle e eficiência na aplicação dos valores destinados às ações culturais em todo o Brasil. Para as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) que atuam na área cultural, compreender essas mudanças é fundamental para manter a regularidade, acessar recursos e fortalecer sua atuação no setor. O que muda com a IN 25/2025 A normativa estabelece regras de transição entre o Ciclo 1 e o Ciclo 2 da política. Veja os principais pontos: Execução dos recursos : Estados, municípios e o DF devem utilizar os valores do Ciclo 1 (2023-2024) até 31 de dezembro de 2025 . Após essa data, os valores não executados deverão ser transferidos para a conta do Ciclo 2. Prestação de contas: O Relatório de Gestão precisa ser enviado até 30 de janeiro de 2026 , pela Plataforma Transferegov, contendo informações sobre editais, contemplados, gastos e saldos. Fiscalização: Em caso de irregularidades, o MinC poderá bloquear contas, suspender repasses ou instaurar tomada de contas especial. Proteção de dados: Todas as informações deverão estar de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A importância para o setor cultural A Política Nacional Aldir Blanc representa um marco histórico, sendo a maior política pública de cultura do Brasil . Com investimentos que podem chegar a R$ 3 bilhões por ciclo, os recursos são distribuídos aos entes federativos, que repassam às OSCs, espaços culturais, coletivos e iniciativas artísticas locais. Essas mudanças garantem que o dinheiro da cultura seja corretamente aplicado, chegando de forma justa a quem realmente faz a cultura acontecer. Como a GBA Cont pode ajudar a sua OSC A execução de projetos culturais exige gestão financeira rigorosa e contabilidade especializada. É nesse ponto que muitas organizações enfrentam desafios: desde a prestação de contas dentro dos prazos até a conformidade com normas específicas como as da Lei Aldir Blanc. Na GBA Cont, temos mais de 15 anos de experiência assessorando OSCs . Nosso trabalho é assegurar que sua organização esteja preparada para: Elaborar relatórios de gestão completos e dentro das exigências legais; Organizar corretamente os recursos recebidos; Manter a conformidade com a legislação e evitar sanções; Fortalecer a credibilidade da sua OSC junto a financiadores e órgãos públicos.
Por Grace Almeida 2 de setembro de 2025
Porém, para que essa missão seja sustentável no longo prazo, a gestão administrativa e contábil precisa caminhar lado a lado. Dentro dessa gestão, o Balanço Patrimonial é um dos relatórios mais estratégicos. O que é o Balanço Patrimonial e quando ele deve ser feito? O Balanço Patrimonial é um demonstrativo contábil que apresenta, em um determinado período, a posição financeira da organização. Ele mostra: Ativos: bens e direitos da OSC (como imóveis, equipamentos, valores a receber, doações em caixa). Passivos: obrigações e dívidas (fornecedores, encargos sociais, impostos, contratos a pagar). Patrimônio líquido: o resultado entre ativos e passivos, representando o real patrimônio da instituição. Em termos simples, ele funciona como uma fotografia clara e confiável da situação patrimonial da OSC. Quando fazer: A legislação determina que o Balanço Patrimonial seja elaborado anualmente, geralmente ao final do exercício social (31 de dezembro) . No entanto, muitas organizações optam por fazê-lo também em períodos intermediários (trimestrais ou semestrais), especialmente quando participam de editais, precisam prestar contas a doadores ou desejam ter maior controle da gestão. Por que o Balanço Patrimonial é tão importante para uma OSC? 1 - Transparência com parceiros e doadores Doadores, patrocinadores e financiadores, sejam eles públicos ou privados, querem ter certeza de que os recursos aplicados serão bem administrados. Um balanço bem estruturado transmite confiança e credibilidade. 2 - Acesso a editais e convênios Muitos editais exigem a apresentação do Balanço Patrimonial como pré-requisito. A ausência ou inconsistência desse documento pode eliminar a OSC já na fase inicial da seleção. 3 - Gestão estratégica e tomada de decisão Sem clareza sobre bens, dívidas e patrimônio líquido, a gestão fica no escuro. O balanço permite visualizar se há condições para expandir projetos, assumir novos compromissos ou ajustar gastos. 4 - Conformidade legal e prevenção de riscos Além de ser uma exigência da legislação, a correta elaboração do balanço evita problemas fiscais, administrativos e até jurídicos. Como o Balanço Patrimonial fortalece a sua OSC Mais do que uma obrigação contábil, o Balanço Patrimonial é uma ferramenta de gestão e um diferencial competitivo no terceiro setor. Ele ajuda a organização a se destacar, conquistar novos parceiros e planejar de forma sustentável. 👉 Uma OSC que cuida do seu Balanço Patrimonial está cuidando do seu maior ativo: a confiança. E é aqui que a GBACont pode fazer a diferença. Com mais de 15 anos de experiência especializada no terceiro setor, a GBA Cont auxilia OSCs a: Elaborar o Balanço Patrimonial de forma clara, correta e estratégica. Garantir conformidade com a legislação vigente. Preparar relatórios contábeis que fortalecem a transparência da instituição. Organizar informações para editais, prestações de contas e auditorias. Oferecer suporte consultivo para que a contabilidade seja um instrumento de crescimento, e não apenas uma obrigação burocrática. 👉 No terceiro setor , a confiança é construída com transparência e gestão responsável. O Balanço Patrimonial é uma das ferramentas mais poderosas para mostrar seriedade e abrir portas para novas oportunidades de impacto social. Entre em contato agora mesmo.
Por Grace Almeida 22 de agosto de 2025
O Estatuto garante, entre outros pontos, acesso a diagnóstico precoce, tratamento menos nocivo, acompanhamento domiciliar quando possível, presença de acompanhante e educação em classe hospitalar ou domiciliar para crianças e adolescentes. No entanto, como toda lei, sua efetividade depende da articulação entre Estado e sociedade civil organizada, e é justamente aqui que o Terceiro Setor ganha protagonismo. Avanços após a aprovação do Estatuto Desde 2021, alguns avanços vêm sendo consolidados: Maior legitimidade para projetos sociais: OSCs que atuam com pacientes oncológicos passaram a ter uma base legal mais robusta para fundamentar ações, captar recursos e firmar parcerias. Integração com políticas públicas: em 2023, a Lei 14.758/2023 reforçou a prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer no SUS, ampliando o campo de atuação das OSCs em convênios e parcerias. Programa Nacional de Navegação Oncológica: em 2025, foram aprovadas alterações que criam mecanismos de acompanhamento ativo para pacientes, com foco em populações vulneráveis e remotas. Isso amplia o espaço para que organizações do Terceiro Setor atuem como parceiras estratégicas no acompanhamento individualizado. O novo passo : a Carteira de Identificação do Paciente Oncológico Em julho de 2025, foi aprovada em Comissão da Câmara dos Deputado s a criação da Carteira de Identificação do Paciente Oncológico. O que isso significa: Documento oficial, com validade de 3 anos e renovação periódica; Facilita o acesso a benefícios, a comprovação de prioridade em atendimentos e a integração entre serviços públicos; Dá maior segurança jurídica às OSCs que atuam em defesa de pacientes, pois cria um instrumento formal de identificação do público-alvo. Para o Terceiro Setor, a Carteira pode representar: Melhor direcionamento de projetos voltados a pacientes oncológicos; Facilidade em comprovar público atendido em prestações de contas de convênios e parcerias; Abertura para novos editais que exijam comprovação documental de beneficiários. Desafios que permanecem Apesar dos avanços, ainda existem barreiras importantes: Falta de informação: muitos pacientes desconhecem seus direitos; Desigualdades regionais na oferta de tratamento; Infraestrutura insuficiente para transformar garantias legais em realidade cotidiana. Esses desafios reforçam a importância do Terceiro Setor como ponte entre a legislação e a efetivação prática dos direitos. Conclusão : O Estatuto da Pessoa com Câncer inaugurou um novo marco no cuidado e na proteção dos pacientes oncológicos. As medidas recentes, como a criação da Carteira de Identificação, mostram que o país caminha para fortalecer políticas públicas e dar mais instrumentos de defesa e dignidade a quem enfrenta o câncer. Cabe às organizações do Terceiro Setor aproveitar esse cenário: alinhar seus estatutos, projetos e prestações de contas ao que a lei prevê, atuar em advocacy e ampliar sua contribuição social. Na GBA, acreditamos que gestão transparente e conhecimento legal são pilares para que as OSCs transformem direitos em realidade.
Por Grace Almeida 19 de agosto de 2025
Baixe agora e tenha em mãos os principais conteúdos compartilhados na aula de hoje. Caso tenha alguma dúvida veja a aula regravada compartilhada pela Cáritas. Siga o nosso Instagram: https://www.instagram.com/gbacont/
Por Grace Almeida 18 de agosto de 2025
📝O TCESP apresentou, em junho passado, o Relatório de Atividades do Terceiro Setor, referente ao exercício de 2024. Ao longo do período, as diretorias responsáveis pela fiscalização dos repasses, bem como as unidades regionais envidaram esforços contínuos para cumprir, com excelência, a missão institucional de orientar e fiscalizar os jurisdicionados. A atuação pautou-se tanto na prevenção quanto na correção de irregularidades, além da avaliação de resultados, sempre com o objetivo de assegurar o uso adequado e transparente dos recursos públicos em prol da sociedade. No documento, são apresentadas as principais atividades desenvolvidas, os resultados obtidos, os desafios enfrentados e as perspectivas futuras. Acesse a íntegra do Relatório em:
Por Grace Almeida 13 de agosto de 2025
O material foi elaborado em conjunto pela Advocacia-Geral da União (AGU) , pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e pela Secretaria-Geral da Presidência da República , com a colaboração do Conselho Nacional de Fomento e Colaboração (Confoco). Um processo participativo e colaborativo O manual é fruto de um processo participativo que recebeu mais de 200 contribuições de órgãos públicos e entidades da sociedade civil. Ele consolida boas práticas, interpretações jurídicas e procedimentos para todas as etapas das parcerias previstas na Lei nº 13.019/2014 e no Decreto nº 8.726/2016. Entre seus principais objetivos, estão: Padronizar procedimentos; Garantir mais segurança jurídica; Aumentar a transparência; Fortalecer a efetividade das políticas públicas executadas por meio dessas parcerias. Passo a passo para parcerias mais eficientes A publicação detalha, de forma didática, todas as fases que envolvem a formalização e execução das parcerias entre o poder público e as OSCs: Planejamento Seleção Celebração Execução Monitoramento e avaliação Prestação de contas Além disso, o documento explica as hipóteses de dispensa e inexigibilidade de chamamento público, e apresenta modelos de editais, planos de trabalho, relatórios e pareceres técnicos para uso de gestores públicos e dirigentes de OSCs. Um guia que vai além do âmbito federal Segundo os autores, a proposta é que o manual funcione como um guia prático para servidores federais e dirigentes de OSCs, mas que também possa i nspirar estados e municípios na adoção de boas práticas. “As parcerias devem ser construídas sobre confiança mútua, reconhecimento das competências de cada parte e foco em resultados que beneficiem a sociedade”, destaca a apresentação da obra. Clique em baixar arquivo.
Por Grace Almeida 30 de julho de 2025
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) publicou a Cartilha de Emendas Parlamentares PLOA 2025, com orientações importantes para a destinação de recursos orçamentários por meio de emendas parlamentares. E se você faz parte de uma Organização da Sociedade Civil (OSC) que atua na assistência social, vale a pena ficar por dentro. Aqui na GBA Cont, sabemos que o acesso a recursos públicos é essencial para ampliar o impacto social das OSCs. Por isso, fizemos um resumo com os principais pontos da cartilha e como sua organização pode se preparar para aproveitar essas oportunidades: ✅ Indicação de emendas para o SUAS A cartilha orienta os parlamentares sobre como direcionar recursos para ações e serviços vinculados ao Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Se a sua organização executa serviços socioassistenciais, pode se beneficiar dessas emendas – desde que esteja devidamente registrada e apta no sistema EstruturaSUAS. 🎯 Programas e projetos estratégicos O MDS prioriza projetos que promovem: Inclusão social Proteção de famílias em situação de vulnerabilidade Segurança alimentar e nutricional Fortalecimento da rede socioassistencial As OSCs que atuam nesses eixos podem buscar o apoio de parlamentares para inclusão em emendas. 📌 Valores mínimos e cadastro A cartilha define valores mínimos para a alocação das emendas, e reforça a importância de realizar o cadastro corretamente no EstruturaSUAS. Um dos erros mais comuns que geram impedimento técnico é a ausência de dados da unidade beneficiária ou o valor abaixo do mínimo exigido. 🚫 Proibição de obras As emendas não podem ser usadas para execução de obras. Essa restrição está clara na Portaria MDS nº 1.044/2024, o que reforça a necessidade de atenção na hora de elaborar a proposta. 🔍 Consulta pública É possível acompanhar as emendas destinadas aos programas do MDS por meio do portal do governo federal, o que garante mais transparência e permite que as OSCs se articulem com seus representantes de forma estratégica. 💡 Como a GBA Cont pode ajudar Se você representa uma OSC e deseja captar recursos via emendas parlamentares, conte com a GBA Cont. Podemos apoiar sua organização na parte contábil, administrativa e na regularização junto aos sistemas exigidos para o recebimento de recursos públicos. BAIXE AGORA A CARTILHA COMPLETA.
Por Grace Almeida 29 de julho de 2025
Sabemos que muitas vezes a rotina puxada das organizações impede a participação ao vivo em todas as formações, por isso, disponibilizamos abaixo os materiais de apoio usados durante a aula, para que você possa estudar no seu ritmo e continuar fortalecendo a gestão da sua OSC. Se você participou da aula, os arquivos vão te ajudar a revisar os principais pontos e colocar os aprendizados em prática com mais segurança. Se não conseguiu estar presente, aproveite para se atualizar com os materiais que abordam: Quais são os principais controles administrativos que uma OSC deve ter; Boas práticas contábeis que evitam problemas com prestação de contas; Dicas práticas para melhorar a gestão financeira do seu projeto social. 📌 Importante: esses conteúdos são parte de uma jornada de fortalecimento das OSCs. Fique atento(a) às próximas aulas e formações! Caso tenha dúvidas ou precise de apoio personalizado, a equipe da GBA está à disposição para te ajudar. 💬 📂 Baixe os conteúdos aqui: