Prazo para preencher relatório de transparência salarial começa dia 22/01
No cenário dinâmico das relações de trabalho, a busca por equidade salarial é uma prioridade cada vez mais destacada. Com o objetivo de promover igualdade entre mulheres e homens ocupando cargos idênticos, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) estabeleceu uma medida crucial: o preenchimento do Relatório de Transparência Salarial.
O que é o Relatório de Transparência Salarial?
Esse relatório, regulamentado pela recente Portaria MTE nº 3.714, é uma ferramenta estratégica para reparar desigualdades salariais de gênero. A medida visa empresas privadas com 100 ou mais empregados no Brasil, representando um passo significativo em direção a um ambiente de trabalho mais justo e igualitário.
Acesse a portaria na íntegra aqui!
Preenchimento Obrigatório a Partir de 22 de Janeiro até 28 de Fevereiro
A partir de 22 de janeiro até 28 de fevereiro, as empresas abrangidas pela regulamentação devem iniciar o preenchimento do Relatório de Transparência Salarial. Este documento é fundamental para garantir que mulheres e homens que desempenham funções idênticas sejam remunerados de maneira equitativa.
O Compromisso com a Igualdade de Gênero
A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, destacam a importância dessa medida como um compromisso em promover um ambiente de trabalho mais igualitário. “Se é a mesma função e a mesma competência, a remuneração tem que ser igual”, destaca Marinho.
Detalhes do Relatório e Sua Significância
O Relatório de Transparência Salarial contempla informações cruciais, desde dados cadastrais até detalhes sobre remunerações, cargos, e a presença de políticas de incentivo à contratação de mulheres. A publicação dessas informações, além de ser obrigatória, contribui para uma cultura de transparência e prestação de contas nas organizações.
Um Calendário para a Igualdade
O período de preenchimento do relatório se estende até 28 de fevereiro, dando às empresas o tempo necessário para apresentar dados precisos sobre a composição salarial de seus colaboradores. Essa ação será repetida mensalmente de março a setembro de cada ano, demonstrando um comprometimento contínuo com a transparência e a igualdade.
Fiscalização e Ação Corretiva
Após a publicação do Relatório de Transparência Salarial, se desigualdades forem identificadas, as empresas serão notificadas pela Auditoria-Fiscal do Trabalho. Nesse cenário, terão 90 dias para elaborar um Plano de Ação para Mitigação da Desigualdade Salarial, garantindo a participação dos sindicatos nesse processo.
Denúncias e Participação Ativa
Além da fiscalização, os canais de denúncia estão abertos. Os colaboradores e o público em geral podem contribuir relatando casos relacionados à discriminação salarial entre mulheres e homens. Essa participação ativa é essencial para construir uma cultura de igualdade nas relações de trabalho.
Fonte: Agência Brasil
Em resumo, o preenchimento do Relatório de Transparência Salarial é mais do que uma obrigação legal; é um passo fundamental na direção de uma sociedade e um mercado de trabalho mais justos. As empresas têm a oportunidade de demonstrar seu compromisso com a igualdade de gênero e contribuir para um ambiente profissional mais inclusivo e equitativo. A GBACONT reafirma seu compromisso em auxiliar empresas do terceiro setor a compreender e atender a essas novas regulamentações. Estamos à disposição para esclarecer dúvidas e fornecer suporte. Contate-nos !







